Terapia por ondas de choque

A terapia por ondas de choque é um método não invasivo usado na fisioterapia para reduzir dores e favorecer a recuperação de lesões musculoesqueléticas.
O tratamento baseia-se na aplicação de ondas acústicas de alta energia que estimulam a regeneração dos tecidos, contribuindo para o alívio da dor e a aceleração do processo de cicatrização. É especialmente eficaz em casos de tendinites, fascite plantar e outras lesões crônicas, atuando com efeitos analgésicos e anti-inflamatórios.
Indicações para o tratamento
- Alterações crônicas nos tendões: fascite plantar, tendinite do tendão de Aquiles, tendinite patelar, tendinite calcificante do ombro e epicondilite lateral (cotovelo de tenista).
- Problemas ósseos: pseudoartrose, fraturas por estresse, atraso na consolidação óssea, osteonecrose e osteocondrite dissecante.
- Condições dermatológicas: feridas de difícil cicatrização, úlceras de pele, celulite e lesões por queimaduras.
- Além disso, o tratamento pode ser indicado para bursite, esporão do calcâneo, síndrome do túnel do carpo, entre outras condições.



Dúvidas frequentes
Tendinites e tendinopatias (ombro, cotovelo, joelho, Aquiles), fasciíte plantar/esporão de calcâneo, calcificações tendíneas, dor trocantérica, síndrome patelofemoral, epicondilite (cotovelo do tenista/golfista), trigger points e algumas lesões por sobrecarga.
Redução da dor, melhora da função e da mobilidade, aceleração da cicatrização, retorno mais rápido às atividades e menor dependência de analgésicos.
Sim: gestação sobre a área tratada, tumores locais, infecções cutâneas, próteses ou placas diretamente na área de aplicação, distúrbios graves de coagulação/uso de anticoagulantes sem avaliação, nervos ou vasos importantes superficiais, e sobre cartilagem de crescimento em crianças.
Em geral, atividades leves são permitidas no mesmo dia. Treinos intensos na área tratada costumam ser retomados em 24–48h, conforme orientação do profissional.
Não necessariamente. O melhor resultado costuma vir da combinação com fisioterapia ativa (exercícios de fortalecimento e controle de carga), mobilizações e educação em dor.